Ela não provoca medo, mas conversão...

O anúncio feito por Cristo é a Boa Notícia, que suscita um processo de transformação e de passagem para o novo. É saída do antigo, do comodismo e infertilidade para assumir posturas comprometedoras com as exigências da história. Na visão bíblica e cristã, o antigo é pautado por atitudes de pecado, de injustiças e desamor. A conquista do novo é o encontro com as propostas do Reino de Deus, a abertura do coração para a beleza da vida e a presença da graça de Deus em quem a reconhece. No mundo antigo, a Palavra anunciava castigo para as cidades e povos infiéis a Javé. Nínive, por exemplo, foi ameaçada de destruição, caso não seguisse os conselhos de Jonas. Mas o seu povo foi capaz de experimentar o novo ao mudar de vida.
A Palavra hoje não anuncia catástrofes, mas a chegada da plenitude dos tempos. É como dizer: “o tempo está cumprido”. Aconteceu o nascimento de Jesus Cristo, a chegada do novo. É a chegada do “fim dos tempos”, e não “fim do mundo”.
As catástrofes naturais, enchentes, destruições, perda de pessoas e bens naturais, não significam a chegada do fim do mundo, como está na mente de muita gente. É o curso natural do tempo. O aquecimento global pode ajudar nesse processo. A Boa Notícia não provoca medo, mas conversão. Ela exige fé e compromisso ativo na comunidade. O povo da cidade de Nínive entendeu a mensagem do profeta Jonas. Ela era a capital dos gentios. Deus guia ao bom caminho os pecadores. A pregação de Jonas foi a imagem da pregação de Jesus. Em Cristo acontece a “irrupção do Reino de Deus”. Ele não anuncia catástrofe, mas a Boa Nova do Reino. Fez isso como Filho de Deus, convocando as pessoas para a conversão e a esperança.
Conversão é diferente de fazer penitência. Não à base do medo e do castigo, mas de fé na Boa Nova e de experimentar a presença de Deus na vida. Isso faz do convertido discípulo-missionário e “pescador de homens”.
Fonte: Canção Nova





São Canuto nasceu no ano de 1040 na Dinamarca. Filho de um rei, era sucessor natural. Mas aconteceu que, pela sua vida de oração, testemunho, caridade e justiça, quando o pai faleceu, muitos moveram-se com artimanhas para colocar seu irmão no trono de maneira injusta. Quanto à sua posição, ele não era apegado ao poder nem o queria para si, então esperou. Depois do falecimento do irmão, ocupou o seu lugar que era de justiça. Homem de Deus, um sinal para o povo, ele contribuiu para a evangelização. Primeiro, com o seu exemplo, pois acreditava que a melhor forma de educar uma nação é o bom exemplo. Ele viveu para sua esposa e para seu filho Carlos, que mais tarde se tornaria também um santo. Pai santo, esposo santo, um governador, um homem de poderes; mas que usou esses poderes para servir, a modelo de Nosso Senhor Jesus Cristo. São Canuto, amado por muitos e odiado também como Nosso Senhor, foi vítima de artimanhas por pessoas fechadas para Deus e para o bem, porque ele tinha muita sensibilidade com as viúvas, os órfãos e os mais necessitados. Nele, batia um coração que se assemelhava ao de Jesus. Como rei, possuiu muitos desafios e, ao perceber os inimigos se armando, participou de uma Eucaristia como era de costume. Nela, ele não só recebeu o Nosso Senhor, mas, em nome de Jesus, perdoou todos os seus inimigos. Foi então assassinado. 






